O Homem da Moita

Já que vet mala e aspirante vet mala cobram que esta repórter vet mala faça mais matérias...
Vou narrar um fato que ocorreu no ano passado, pra variar, num dia de chuva.
Mais precisamente, um dia de chuvisco.
Duas vets malas resolveram ir ao museu.
Olha a mensagem no celular: “17:30 passo te pegar”.
Uhum, 18 horas no museu. Estava fechado, óbvio!
Aparece um guardinha entregando um folder com a programação da fundação cultural do Banco do Brasil.
OBA! Vai ter show do Zeca Baleiro no Guaíra! Mas é só daqui duas semanas.
Que fazer agora? Ah, na programação, as peças de hoje já estão começando, não vai dar tempo de chegar...
Vamos ao Mueller dar uma voltinha então...
Durante todo o trajeto as duas vets malas procuram lembrar de algum lugar em que possam ir fazer alguma coisa, naquele crepúsculo chuvoso de sábado.
Eis que, já dentro do Mueller, uma vet mala lembra do teatro do horror, que estava passando no Lala. Vamos lá? É aqui pertinho... Foram-se as duas vets malas, a pé, no chuvisco.
Próximo ao teatro, um arbusto se mexendo. Chegam mais perto... um homem entrando dentro do arbusto.
Vets malas se entreolham... Que que é isso? Ha,ha,ha ha,ha,ha
Chegam no Lala, ingressos esgotados. No caminho de volta, a moita está quietinha. Passando ao lado, a cena: aquele arbusto é a casa do cara! Ele está atrás do mesmo, deitado, dormindo!!! Será que ele é vegetariano? rsrsrs
E isso está lá, pra quem quiser ver: ali, na esquina da Mateus Leme com a Treze de Maio, as paredes altas e a moita...
E acredito que ainda hoje, se alguém passar por lá no final da tarde vai ver o homem da moita!